2014 – EncontroS de Maracatu

ENCONTROS 2014

Na Rota do Maracatu

A ausência de feriado no mês de novembro nos levou a pensar o EncontroS num formato mais reduzido do que o de costume, mas não menos rico na proposta de estudo e vivência do Maracatu de Baque Virado.

Com data marcada para os dias 31 de Outubro, 01 e 02 de Novembro, o projeto seguiu com o sincretismo do dia dos finados, consagrando o ritual do maracatuzeiros nessa data que reverencia a ancestralidade do povo brasileiro junto à identidade de suas manifestações culturais populares.

Devido ao deslocamento das pessoas de suas diversas localidades do território brasileiro, estabelecemos a prioridade em manter-se no estado de São Paulo, uma vez que abrigava, depois de Recife, a maior quantidade de grupos que estudam a linguagem do Maracatu de Baque Virado do país. O segundo critério foi priorizar localidades próximas dos aeroportos, também pensando em facilitar o deslocamento das pessoas, principalmente de Pernambuco.

Percorremos por alguns municípios, a princípio próximos ao aeroporto de Cumbica, no entanto, foi perto do aeroporto de Viracopos, na cidade de Campinas, que encontramos o campo mais rico e acolhedor para a realização do evento.A importância do resgate histórico na localidade agregou ao projeto cada vez mais, assim encontramos em Campinas o devido acolhimento e riqueza histórica para somar-se às vivências propostas. Recebidos pelo militante cultural TC Silva, foi na Casa de Cultura Tainã que encontramos terra fértil para mais esse plantio.

Foi ficando claro pra nós, a importância do resgate histórico em que a localidade pode agregar ao projeto. Foi então que encontramos na cidade de Campinas, o devido acolhimento e riqueza histórica para somar-se ao projeto. Recebidos pelo militante cultural TC Silva, foi na Casa de Cultura Tainã que encontramos terra fértil para mais esse plantio.

Para a realização, se fez necessário a descrição da árvore Baobá, intrinsicamente ligada à história desse espaço de resistência afro cultural. O Baobá é uma espécie de árvore africana, que pode viver mais de 3 mil anos, por isso também é conhecida como a ‘árvore da memória’, guardiã das histórias da humanidade. Ela pode alcançar alturas e diâmetros colossais. É um elemento simbólico à tradição e ancestralidade africana no Brasil e no mundo.

Um dos projetos da Casa de Cultura Tainã (Campinas – SP) é o ‘Na Rota dos Baobás’ que, através dessa árvore, trabalha a difusão e a valorização de valores da cultura africana em comunidades de diversas localidades.

O Projeto EncontroS 2014 – Na Rota do Maracatu, faz analogia a essa proposta e tem o prazer de identificar e somar-se a história da Casa de Cultura Tainã.

Que as Baobás espalhem-se pelo mundo, espectadoras de mais e mais histórias de luta e resistência de povos devotos de suas raízes.